quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
RUA DA MINHA CIDADE
A rua despida de gente
Privada de vida, escura, sombria
O gemido do vento acariciando
Os membros despidos das árvores
Os manequins das montras jazem
Inertes pelo silêncio das lojas
A calçada desalinhada dialoga
Com as solas gastas da vida
A chuva cai persistente na
Rua despida deserta de gente
O cão vadio uiva a sua sorte
Faminto, molhado, cansado
A lua silenciosa e indiferente
É cúmplice da chuva persistente
E com os primeiros raios de sol
A rua despida se enche de gente
A árvore aquece o corpo molhado
A calçada geme trilhada pelo calçado
O cão faminto encontra comida
O jornal no chão mata a fadiga
As lojistas brindam com vida e cor
Os manequins Inertes das montras
As vendedeiras gritam o pregão
A castanha assada esquenta na mão
Põe-se o sol emudece a rua
Priva-se de vida, despe-se de gente
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uma foto encantadoraq um poema surprendente uma rua que me traga e me faz ficar contente, pela mensagem, pela foto, pela rua, pelo poema, por fatos ocorridos que envolvem e me projetam neste poema, a rua em descrição , me aproxima da alma expressa em forma de poema. gostei muito. att claytoin brasil
ResponderEliminarUma rua descrita nas imagens e na cumplicidade da chuva...
ResponderEliminarUm beijo
Chris
Bel,
ResponderEliminarBELÍSSIMO o teu poema...
Senti, vi, cada imagem descrita nos teus versos...
Beijo meu!
Fabulosa Poetiza Amiga de sonho:
ResponderEliminarUm poema delicioso e perfeito, numa sensibilidade apuradíssima e real de encantar.
Perfeita musicalidade fantástica.
Possui o dom de encantar e deslumbrar.
Beijinhos amigos de parabéns sinceros. Adorei.
Na maior estima e respeito.
Sempre a admirá-la e a lê-la atentamente.
pena
Bem-Haja, enternecedora poetiza.
Linda...!
Excelente versejar doce.
BOM DIA!
ResponderEliminarÉ a palavra mágica que faltava nessa manhã, e vem expressar à você, o maravilhoso amanhecer que lhe desejo repleto de amor e paz.
beijooo.
Tão bom, tão belo o que li!
ResponderEliminarBeijo meu
Som