segunda-feira, 22 de março de 2010
ÁGUA
Água pura e cristalina, por aquela encosta corria
Nos meus tempos de menina, tão bem que ela sabia
Bebe-la de mãos em concha, ninguém era indiferente
À água pura e cristalina que brotava da nascente
Mas o Homem egoísta só pensando em construção
Rompeu a serra com estradas para rápida locomoção
A nascente mantém-se lá num cantinho esquecida
Mas a água já não presta, sabe a terra ferida
Nem as árvores resistiram a tamanha devassidão
Pelo descuido do homem ou falta de formação
Nas bermas da dita estrada que mais parece lixeira
Transformou-se o harmonioso em disforme tal a cegueira
Não entendo a humanidade que só pensa em destruição
Vamos mudar de atitude e pensar em preservação
Para que a água da nascente do meu tempo de menina
Chegue a gerações futuras ainda pura e cristalina
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Uma verdade nua e crua...infelizmente hoje não há aguas cristalinas...e nos seres humanos somos os responsaveis...
ResponderEliminarBeijo d'anjo
Bel;
ResponderEliminarEu acredito nas gerações futuras. Acredito que este Planêta ainda venha a rejuvenescer e a recuperar suas cores cintilantes do passado. Apenas estamos a apreender que e por vezes a aprendizagem é dura e por vezes distorcida e por culpa de alguns sofre toda a humanidade.
bjs, Bel,
Osvaldo
Também eu bebi dessas nascentes quando era menina...água tão boa e fresca :) no Minho :)
ResponderEliminarMas infelizmente o homem não tem sabido respeitar a natureza...e isso está a ver-se em tudo...começamos a pagar caro!
MUITO BELO E APROPRIADO O TEU POEMA!
Um beijinho meu,
Margusta
O homem é o único animal que destrói o ambiente em que vive e ainda se diz inteligente!!
ResponderEliminarExcelente texto!
Um beijo saudoso!
Sonia Regina.
Nada há nada com a água pura!
ResponderEliminarE hoje,
onde é que ela há?
Bjs
Muito bonita a mensagem do seu poema. Continue!
ResponderEliminarBeijinhos
Alexia