
Deambula disperso à procura de um lugar
Sem pressa escuda-se em busca do segredo
Procura a harmonia eclipsa-se no medo
Veste-se o semblante mora na noite escura
Segue à deriva o procurar com ternura
Anseia ancorar noutro sítio noutro lugar
Os passos apoderam-se do seu andar
Sem dar por isso achou-se junto ao mar
Onde as lágrimas ao vento foram desaguar
Pede ao vento que pergunte ao mar
Se sabe onde as lágrimas vão desaguar
Desvendar no horizonte tão triste olhar
Fazer brilhar o sol para as lágrimas secar